PANORAMA BRASIL-PORTUGAL EM MOVIMENTO

Panorama Brasil em Movimento

Panorama Brasil-Portugal em Movimento

domingo, 11 de julho de 2010

Mídia, Arte e Tecnologia



PANORAMA BRASIL-PORTUGAL EM MOVIMENTO


edição

Media, Arte e Tecnologia

novembro-dezembro 2010

De um lado Portugal e do outro Brasil, separados pelo oceano, agora se unem através da conexão cultural que pode ser entendido no sentido de fortalecer e consolidar o fraterno relacionamento de laços tão antigos, tão especiais, tão estreitos e tão fortes que unem historicamente os dois países e que sejam preservados e desenvolvidos. O projeto visa estimular no intercambio cultural da língua portuguesa, a partir do cinema, pintura, música, teatro e que envolve artistas, e acadêmicos dois países na temática dos direitos humanos, meio ambiente, arte e educação.

Uma das características do projeto é seu caráter interdisciplinar de suas ações nos quais giram em torno das temáticas: cidadania, cultura, linguagem e comunicação.

Panorama Brasil-Portugal em movimento propõe, ainda, a reflexão, o diálogo, o envolvimento e mobilização de todos da sociedade como parte integrante no mundo.

O espaço público demanda sentido e materializa significações na relação com o sujeito, com a história e processo de cidadania. Num mundo notoriamente dinâmico a cultura contemporânea privilegia uma relação com esse espaço diretamente ligado ao crescimento das mediações e, em particular, ao crescimento das tecnologias da comunicação e da informação.

A sociedade atual está organizada em torno de uma realidade política global que compreende a formação das corporações transnacionais da mídia, que organizam e agilizam não só os meios de comunicação e informação, mas também fatos sejam estes sociais, econômicos, políticos ou culturais.

Na contemporaneidade, o processo de globalização vem fornecendo novas configurações identitárias, o que nos leva a análise das relações do sujeito com o global/local e o fenômeno da fragmentação dos territórios. Ao colocar diferentes áreas do globo em interconexão, a globalização faz com que as perspectivas de transformação social atinjam virtualmente todo o mundo. Assim, não só temos uma maior circulação de produtos como também uma rearticulação das relações entre culturas e entre países. Aqui, o poder econômico está descentralizado, deslizando pelos continentes atrás de escala e rentabilidade; as culturas estão mais híbridas devido ao aumento de possibilidades de se desterritorializarem.

A intensificação da articulação entre tempo-espaço, tensionada pela interação do global/local, desterritorializa os territórios e os sujeitos passam a ser plugados às ondas do processo de globalização.

Os efeitos da integração e reprodução da nova ordem global fundamenta-se na lógica da curta duração, dissolução e fragmentação da identidade do indivíduo. No admirável mundo novo das oportunidades fugazes e seguranças frágeis, a saturação do universo simbólico daí resultante deixa-nos inertes e apáticos, rendidos à pura reprodução e sem qualquer outro referente que não seja as próprias imagens geradas pelos media. A generalidade dos modelos produzidos é ordenada por uma lógica de disciplinamento do corpo social, que pretende remeter a cada indivíduo uma dada posição bem definida na sociedade (enquanto consumidor).

De outro lado, partimos também para processos de reconhecimento da não-integração dos grupos que carregam e defendem as diferenças étnicas e culturais à matriz dominante do nation-building; a demanda por inclusão e por pluralidade no sentido da reparação de exclusões históricas; a demanda por reorientação das políticas públicas no sentido de assegurar a diversidade/pluralidade de grupos e tradições.

O atual contexto social tem sido determinado por mudanças substanciais em todas as esferas da atividade humana. Estamos passando por um processo de redefinição de uma série de conceitos, valores e princípios que até a muito pouco tempo, sequer eram questionados.

Os tempos atuais, os tempos pós-modernos (para alguns), causaram um estado de transformação na sociedade humana, havendo uma modificação do estado sólido para o líquido. Este estado de fluidez não é apenas econômica (que transfere em questões de segundo volumes de capital de um canto do mundo a outro, ou de uma empresa que se instala em um país e dele migra tão rápido quanto entrou), ou política (mudanças contínuas de legislação, leis de patentes, fim dos direitos adquiridos dos trabalhadores, crise dos partidos tradicionais de esquerda e de direita, etc.), ela também se reproduz nas demais áreas da vida humana: nas relações pessoais e na vida cotidiana.

Estamos vivendo os múltiplos efeitos de um mundo cada vez mais complexo, com avanços tecnológicos, mas também com antagonismos, contradições, conflitos, formas de inclusão e exclusão de seus sujeitos/agentes.

O mundo contemporâneo, ao mesmo tempo em que se abre a fluxos do capital financeiro globalizado, exibe inúmeros exemplos de fortalecimento dos controles territoriais, revitalização dos nacionalismos, valorização das raízes étnicas, da xenofobia e da busca enlouquecida de definição de identidades. Nesse horizonte, a sociedade global pode ser vista como uma totalidade desde o início problemática, no sentido de complexa e contraditória; atravessada pelo desenvolvimento desigual, que se especifica no âmbito de indivíduos, grupos, classes, tribos, nações, sociedades, culturas, religiões, línguas e outras dimensões singulares ou particulares.

Trata-se de um universo múltiplo e complexo envolvendo economia, política, geografia, história, cultura, religião, língua, tradição, identidade, etnicismo, fundamentalismo, ideologia, utopia. Desarticula as identidades fixas e estáveis do passado, mas, abre perspectivas para novas articulações que permitem a criação de novas identidades e a produção de novos sujeitos que se recompõem em torno de pontos nodais particulares de articulação ou “pluralidade de centros de poder”.

Ao mesmo tempo que a globalização representa uma certa forma de interconexão e interpenetração entre regiões, estados nacionais e comunidades locais que está marcada pela hegemonia do capital e do mercado, ela também se faz acompanhar por uma potencialização da demanda por singularidade e espaço para a diferença e o localismo - a emergência de novas formas de identificação coletiva – negros, mulheres, povos indígenas, ecologia, pacifismo, juventude, movimentos religiosos – e novas formas de pensamento, que puseram em questão o etnocentrismo e o caráter excludente da ordem vigente.
A identidade passa a ser construída por elementos opostos, diferença e igualdade; objetividade e subjetividade; ocultação e revelação e, para compreendê-la, é necessário desvendar essas contradições dialéticas.

O território pode se tornar a expressão de conflitos multifacetados, capazes de oferecer novas possibilidades de apropriação do tecido social.

À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir no espaço público para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos.

Trata-se de uma ocasião ímpar de diálogo e intercâmbio ao buscar problematizar as atuais estruturas de políticas socioculturais, as relações entre formas e pensamentos de alguns grupos minoritário, com isso, aprofundar e sistematizar propostas teórico-metodológicas na formação para a intervenção em contextos de diversidade cultural;, tendo como eixo central:

a) Foco na diferença
b) Foco nas estratégias pedagógicas
c) Foco no diálogo

Buscamos promover o intercâmbio de informações e conhecimento entre Brasil e Portugal visando à elaboração de ações positivas por parte do Estado e da sociedade civil.
Panorama Brasil-Portugal em Movimento visa a reflexão, o diálogo, o envolvimento e a mobilização de da sociedade portuguesa e da comunidade européia como parte ativa e, portanto, integrante no mundo globalizado na temática das artes, da media e da tecnologia

PANORAMA BRASIL-PORTUGAL EM MOVIMENTO




PANORAMA BRASIL-PORTUGAL EM MOVIMENTO


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Mídia, Arte e Tecnologia

novembro-dezembro 2010

20 de novembro


Local:
Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro
Antigo Solar da Nora
Estrada de Telheiras, nº 146 (metro Telheiras)


Show do grupo Hip Hop de Batom




Projeto da Associação Dialogo e Ação, que também é representante oficial da Zulu Nation em Portugal e da casa do Hip Hop do Brasil.
O grupo Hip Hop de Batom é um grupo de mulheres de vários bairros da periferia de Lisboa que lutam contra a discriminação da mulher, violência doméstica entre outras problemáticas. Que afetam a mulher na sociedade de hoje.
Buscando por uma igualdade unânime e justa.
Este projeto foi patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian e tem 16 temas cantados em Português, crioulo, francês, espanhol.
A coletânea sai em Junho e as jovens do projeto farão seu lançamento na Fundação Calouste Gulbenkian e para além disto já estão com a agenda bem recheada de convites.
Já tiveram o privilegio de cantarem por duas vezes na FNACc do Chiado, no dia 8 de Março (dia internacional das mulheres) no Rossio, na Praça de Camões no dia do trabalhador, abriram o show do grupo brasileiro Racionais MC´s no Armazém F em Portugal.